Provérbios 26 – Almeida Revista Atualizada 1993

1  Como a neve no verão e como a chuva na ceifa, assim, a honra não convém ao insensato.

2 Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim, a maldição sem causa não se cumpre.

3 O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos insensatos.

4 Não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele.

5Ao insensato responde segundo a sua estultícia, para que não seja ele sábio aos seus próprios olhos.

6 Os pés corta e o dano sofre quem manda mensagens por intermédio do insensato.

7As pernas do coxo pendem bambas; assim é o provérbio na boca dos insensatos.

8Como o que atira pedra preciosa num montão de ruínas, assim é o que dá honra ao insensato.

9Como galho de espinhos na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos insensatos.

10 Como um flecheiro que a todos fere, assim é o que assalaria os insensatos e os transgressores.

11 Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia.

12 Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele.

13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.

14 Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim, o preguiçoso, no seu leito.

15 O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca.

16 Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem.

17 Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa.

18 Como o louco que lança fogo, flechas e morte,

19assim é o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira.

20 Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.

21Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.

22As palavras do maldizente são comida fina, que desce para o mais interior do ventre.

23Como vaso de barro coberto de escórias de prata, assim são os lábios amorosos e o coração maligno.

24 Aquele que aborrece dissimula com os lábios, mas no íntimo encobre o engano;

25quando te falar suavemente, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração.

26Ainda que o seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá publicamente.

27 Quem abre uma cova nela cairá; e a pedra rolará sobre quem a revolve.

28 A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de ruína.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima