Introdução à Doutrina Arminiana
A doutrina arminiana, desenvolvida por Jacobus Arminius no final do século XVI, apresenta uma perspectiva distinta sobre a salvação em contraste com o calvinismo. Arminius e seus seguidores formularam cinco pontos chave que destacam suas crenças fundamentais.
Eleição Condicional
Ao contrário do calvinismo, que defende a eleição incondicional, a doutrina arminiana propõe a eleição condicional. Segundo essa visão, Deus escolhe aqueles que Ele prevê que irão crer em Cristo. A eleição não é baseada apenas na vontade soberana de Deus, mas também na resposta do indivíduo à graça divina.
Expiação Universal
Arminianos acreditam que a obra redentora de Cristo é destinada a todos os seres humanos, não apenas aos eleitos. Esta crença é conhecida como expiação universal. Cristo morreu por todos, mas a salvação é eficaz apenas para aqueles que escolhem crer. Isso enfatiza a importância do livre arbítrio no processo de salvação.
Graça Preveniente
A graça preveniente é o terceiro ponto da doutrina arminiana. Ela se refere à graça de Deus que antecede qualquer decisão humana, capacitando as pessoas a responderem ao chamado de Deus. No entanto, esta graça não é irresistível; os indivíduos podem optar por rejeitá-la.
Resistibilidade da Graça
Na visão arminiana, a graça oferecida por Deus pode ser resistida. Embora Deus deseje que todos sejam salvos, Ele não força ninguém a aceitar a salvação. O livre arbítrio é um componente crucial, permitindo que as pessoas aceitem ou rejeitem a graça divina.
Perseverança dos Santos Condicional
Por fim, a doutrina arminiana defende que a perseverança dos santos é condicional. Isso significa que os crentes devem continuar em sua fé e obediência para manterem sua salvação. A possibilidade de cair da graça é reconhecida, enfatizando a responsabilidade contínua do crente em sua caminhada com Deus.
1 – Livre-arbítrio – Vontade livre
2 – Eleição condicional
3 – Expiação ilimitada – Ou Expiação universal
4 – Graça resistível
5 – Decair da Graça