Uma Prática Inusitada
No início do século XX, uma prática curiosa e, ao mesmo tempo, desconcertante tornou-se comum nos Estados Unidos: o envio de crianças pelo correio. Sim, você leu corretamente. Durante esse período, era permitido enviar menores de idade através do serviço postal, o que, surpreendentemente, era uma opção viável e econômica para muitas famílias.
Como Funcionava
Os pais que optavam por essa alternativa estavam em busca de uma forma acessível de transportar seus filhos de um lado para o outro do país. O custo para enviar uma criança pelo correio era significativamente menor do que o preço de uma passagem de avião, sendo equivalente a apenas centavos. As crianças viajavam sob a supervisão de um funcionário da empresa de correios, garantindo que chegassem ao seu destino em segurança.
O Fim da Prática
Apesar da economia e conveniência que essa prática proporcionava, com o tempo, ela começou a ser abandonada. As preocupações com a segurança e o bem-estar das crianças aumentaram, levando à proibição dessa prática. Hoje em dia, é ilegal em muitos países enviar crianças pelo correio, refletindo uma evolução nas normas de segurança e proteção infantil.
Reflexões Históricas
Este episódio peculiar da história dos Estados Unidos nos faz refletir sobre as mudanças nas práticas sociais e a evolução das leis de proteção à infância. Embora pareça absurdo pelos padrões atuais, a prática de enviar crianças pelo correio é um lembrete de como as necessidades e circunstâncias podem moldar as soluções criativas, ainda que temporárias, de uma época.