Êxodo 9 – Almeida Revista Atualizada 1993

A praga da peste nos animais

1  Disse o SENHOR a Moisés: Apresenta-te a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

2Porque, se recusares deixá-los ir e ainda por força os detiveres,

3eis que a mão do SENHOR será sobre o teu rebanho, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre o gado e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.

4E o SENHOR fará distinção entre os rebanhos de Israel e o rebanho do Egito, para que nada morra de tudo o que pertence aos filhos de Israel.

5O SENHOR designou certo tempo, dizendo: Amanhã, fará o SENHOR isto na terra.

6E o SENHOR o fez no dia seguinte, e todo o rebanho dos egípcios morreu; porém, do rebanho dos israelitas, não morreu nem um.

7Faraó mandou ver, e eis que do rebanho de Israel não morrera nem um sequer; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.

A praga das úlceras

8¶ Então, disse o SENHOR a Moisés e a Arão: Apanhai mãos cheias de cinza de forno, e Moisés atire-a para o céu diante de Faraó.

9Ela se tornará em pó miúdo sobre toda a terra do Egito e se tornará em tumores que se arrebentem em úlceras nos homens e nos animais, por toda a terra do Egito.

10Eles tomaram cinza de forno e se apresentaram a Faraó; Moisés atirou-a para o céu, e ela se tornou em tumores que se arrebentavam em úlceras nos homens e nos animais,

11de maneira que os magos não podiam permanecer diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos e em todos os egípcios.

12Porém o SENHOR endureceu o coração de Faraó, e este não os ouviu, como o SENHOR tinha dito a Moisés.

As ameaças de Deus

13¶ Disse o SENHOR a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, apresenta-te a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

14Pois esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus oficiais, e sobre o teu povo, para que saibas que não há quem me seja semelhante em toda a terra.

15Pois já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e o teu povo com pestilência, e terias sido cortado da terra;

16mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra.

17Ainda te levantas contra o meu povo, para não deixá-lo ir?

18Eis que amanhã, por este tempo, farei cair mui grave chuva de pedras, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até hoje.

19Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; todo homem e animal que se acharem no campo e não se recolherem a casa, em caindo sobre eles a chuva de pedras, morrerão.

20Quem dos oficiais de Faraó temia a palavra do SENHOR fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas;

21aquele, porém, que não se importava com a palavra do SENHOR deixou ficar no campo os seus servos e o seu gado.

A praga da saraiva

22¶ Então, disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão para o céu, e cairá chuva de pedras em toda a terra do Egito, sobre homens, sobre animais e sobre toda planta do campo na terra do Egito.

23E Moisés estendeu o seu bordão para o céu; o SENHOR deu trovões e chuva de pedras, e fogo desceu sobre a terra; e fez o SENHOR cair chuva de pedras sobre a terra do Egito.

24De maneira que havia chuva de pedras e fogo misturado com a chuva de pedras tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma nação.

25Por toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também a chuva de pedras toda planta do campo e quebrou todas as árvores do campo.

26Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia chuva de pedras.

27Então, Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão e lhes disse: Esta vez pequei; o SENHOR é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios.

28Orai ao SENHOR; pois já bastam estes grandes trovões e a chuva de pedras. Eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui.

29Respondeu-lhe Moisés: Em saindo eu da cidade, estenderei as mãos ao SENHOR; os trovões cessarão, e já não haverá chuva de pedras; para que saibas que a terra é do SENHOR.

30Quanto a ti, porém, e aos teus oficiais, eu sei que ainda não temeis ao SENHOR Deus.

31(O linho e a cevada foram feridos, pois a cevada já estava na espiga, e o linho, em flor.

32Porém o trigo e o centeio não sofreram dano, porque ainda não haviam nascido.)

33Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó e da cidade e estendeu as mãos ao SENHOR; cessaram os trovões e a chuva de pedras, e não caiu mais chuva sobre a terra.

34Tendo visto Faraó que cessaram as chuvas, as pedras e os trovões, tornou a pecar e endureceu o coração, ele e os seus oficiais.

35E assim Faraó, de coração endurecido, não deixou ir os filhos de Israel, como o SENHOR tinha dito a Moisés.

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