Cânticos 3 – Almeida Revista Atualizada 1993

1  De noite, no meu leito, busquei o amado de minha alma, busquei-o e não o achei.

2Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade, pelas ruas e pelas praças; buscarei o amado da minha alma. Busquei-o e não o achei.

3Encontraram-me os guardas, que rondavam pela cidade. Então, lhes perguntei: vistes o amado da minha alma?

4Mal os deixei, encontrei logo o amado da minha alma; agarrei-me a ele e não o deixei ir embora, até que o fiz entrar em casa de minha mãe e na recâmara daquela que me concebeu.

5Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira.

O cortejo nupcial. O esposo exprime o seu amor pela esposa

6¶ Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, e de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador?

7¶ É a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela, dos valentes de Israel.

8Todos sabem manejar a espada e são destros na guerra; cada um leva a espada à cinta, por causa dos temores noturnos.

9O rei Salomão fez para si um palanquim de madeira do Líbano.

10Fez-lhe as colunas de prata, a espalda de ouro, o assento de púrpura, e tudo interiormente ornado com amor pelas filhas de Jerusalém.

11Saí, ó filhas de Sião, e contemplai ao rei Salomão com a coroa com que sua mãe o coroou no dia do seu desposório, no dia do júbilo do seu coração.

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