A Missão Messiânica de Jesus
No Novo Testamento, a ideia de salvação ocupa um lugar de grande destaque. Em Lucas 19:10, lemos que Jesus veio para buscar e salvar o que estava perdido. A missão messiânica de Jesus visava preparar os homens para o Reino de Deus futuro. Ele constantemente apontava para a vinda do Reino escatológico, onde o julgamento final separaria os justos, que entrariam na vida e bênção do Reino, dos ímpios, destinados à punição eterna.
O Evento da Crucificação
Historicamente, a crucificação de Jesus foi uma tragédia que envolveu a intervenção de forças políticas poderosas. Jesus se tornou alvo da hostilidade dos escribas e fariseus ao desafiar suas interpretações da lei, ameaçando assim o fundamento do judaísmo rabínico. Sua popularidade entre o povo o tornou ainda mais perigoso para as autoridades religiosas. Ao condená-lo por blasfêmia, como registrado em Marcos 14:64, o Sinédrio agiu conforme sua compreensão das escrituras do Antigo Testamento.
Predições da Paixão
Os evangelhos mostram Jesus predizendo claramente sua paixão e morte. A confissão de Pedro em Cesareia de Filipe marca um ponto divisório em seu ministério. Jesus instruiu seus discípulos sobre sua morte iminente, um tema crucial em seus ensinamentos subsequentes, como registrado em Marcos 9:12,31; 10:33; Mateus 17:12; 20:18,19; Lucas 17:25.
O Significado da Morte de Jesus
A morte de Jesus é multifacetada em seu significado. Ela é messiânica, expiatória, substitutiva, sacrificial, escatológica e, acima de tudo, uma vitória. A dádiva de sua vida foi o objetivo central de sua missão, como afirmado em Marcos 10:45. A morte de Jesus redime por meio da substituição, sendo um sacrifício que culmina na criação de uma nova esfera de comunhão, plenamente realizada no Reino escatológico de Deus (1 Coríntios 11:26). Além disso, sua morte representa uma vitória espiritual contra os poderes do mal, com o dominador deste mundo sendo expulso (João 12:31).